Sinto-me tao baralhado Que fico neste triste estado Eu ja nao sei o que esta certo Ja nem sei se e longe ou perto Ja nao sei se ando torto Se estou
A vida vai torta Jamais se endireita O azar persegue Esconde-se a espreita Nunca dei um passo Que fosse o correcto Eu nunca fiz nada Que batesse certo
Tens de olhar e ver O que ha? p'ra fazer na?o tens de esperar Que te venham dizer Para onde vais Quais sa?o as coisas Para onde vais Aquilo que tu vais
Quando o ceu escurecer E quando o cha?o reflectir O colorido da cidade Os ratos saem da esquadra Defendendo a sociedade E andam para a frente E andam
Agora que pousas a cabea§a na almofada e respiras satisfeito quero o teu amor sem sentido nem proveito Agora que repousas lentamente sigo a curva do
Em qualquer dia A qualquer hora Vou estoirar P'ra sempre Mas entretanto Enquanto tu duras Tu paµes-me Ta?o quente Ja? sei que vou arder na tua
E amanha dia 1? de Agosto E tudo em mim e um fogo posto Sacola as costas, cantante na mao Enterro os pes no calor do chao E tanto o sol pelo caminho
A carga pronta metida nos contentores Adeus aos meus amores que me vou P'ra outro mundo a? uma escolha que se faz O passado foi la? atra?s Num voo
Cobre-te canalha Na mortalha Hoje o rei vai nu Os velhos tiranos De ha? mil anos Morrem como tu Abre uma trincheira Companheira Deita-te no cha?o Sempre
Terra do fogo No sul da Argentina Oito da matina e um frio de rachar Sai a patrulha para militar Estendendo a roupa toda remendada Usada pelos seus irma
Agora que pousas a cabeca na almofada e respiras satisfeito quero o teu amor sem sentido nem proveito Agora que repousas lentamente sigo a curva
Da? um mergulho no mar Da? um mergulho sem olhar para tra?s Da? um salto no ar So para veres do que es capaz Arrisca mais uma vez Nem que seja so por
Sei que te queres esconder Sei que me queres deixar Vais ter muito que correr Sabes que te vou achar Na aldeia mais distante Acabarei por te encontrar
Pensas que eu sou um caso isolado Nao sou o unico a olhar o ceu A ver os sonhos partirem A espera que algo aconteca A despejar a minha raiva
Saem ratos das esquinas Ofuscando a passagem Limitando o meu ser Eles meu destino comem Fabricando a minha raiva O meu corpo roem Sem sentido eles se
Pensas que eu sou um caso isolado Na?o sou o a?nico a olhar o ceu A ver os sonhos partirem a? espera que algo acontea§a A despejar a minha raiva
As saudades que eu ja? tinha Da minha alegre casinha Ta?o modesta quanto eu Meu Deus como e bom morar Num modesto primeiro andar A contar vindo do ceu
Quando alguem pensa que es deus E tem poder para fazer o que faz Cria mentiras ja? com intena§a?o Fazer a guerra em nome da paz Enta?o vivemos na zona