cada novo sabor Cada ocasiao em que a alma se revela O sol se poe na paisagem da minha janela Se o telefone tocar ja sei que e ela De caras e bocas e
Meu bem voce me da agua na boca Vestindo fantasias, tirando a roupa Molhada de suor De tanto a gente se beijar De tanto imaginar loucuras A gente faz
do prazer E quem nao vai querer? Mama mamae eu quero sim Quero ser mandarim Cheirando gasolina Na fina flor do meu jardim Assim como o carmim Da boca
Sambando na lama de sapato branco, glorioso Um grande artista tem que dar o tom Quase rodando, caindo de boca A voz e rouca mas o mote e bom Sambando
??passaros cristalizados no branco do ceu a??e eu, atolado na areia, perdia meus pes a??a??Musicas imagineia??, mas o assombro geloua?? na minha boca-
esse calice Pai, afasta de mim esse calice De vinho tinto de sangue Como beber dessa bebida amarga Tragar a dor, engolir a labuta Mesmo calada a boca,
sera Que andam suspirando pelas alcovas Que andam sussurando em versos e trovas Que andam combinando no breu das tocas Que anda nas cabecas, anda nas bocas
nos ver Te quero agora Tenho que esconder Pois nosso romance e proibido Mais eu nao penso em outra coisa So sei Que quando eu toquei A sua boca aconteceu
no som do tambor Ta na boca e no olho do amor Ta na cara, ta na veia, ta na cor Ta no som do tambor Ta na boca e no olho do amor Ta no dia de branco Ta
madrugada essa mulher faz tanto estrago Tira a roupa, faz a cama, vira a mesa, seca o bar Ah, como essa louca se esquece Quantos homens enlouquece nessa boca
O Compositor me disse Que eu cantasse distraidamente esss cancao Que eu cantasse como se o vento Soprasse pela boca vindo do pulmao E que eu ficasse ao
De repente do rio fez-se o pranto Silencioso e branco como a bruma E das bocas unidas fez-se a espuma E das maos espalmadas fez-se o espanto De repente
Acreditar na existencia dourada do sol Mesmo que em plena boca nos bata o acoite Continuo da noite Arrebentar a corrente que envolve o amanha Despertar
o seu grito Me aproximo rondando a sua toca E ao me ver voce me provoca Voce canta a sua agonia louca Agua me borbulha na boca Minha presa rugindo sua
que quer sofrer ? Voce, o sonho Meus pes, o chao Mesmo que bravo O mar vira na cancao Mistica rosa, ave rubra Meu deus do ceu da boca rubi Beijo esperado
se ela voltar, se ela voltar Que coisa linda, que coisa louca Pois ha menos peixinhos a nadar no mar Do que os beijinhos que eu darei na sua boca Dentro
Nao sabe deixar a mocidade louca Baiana e aquela que entra no samba de qualquer maneira Que mexe, remexe, da no nas cadeiras Deixando a mocada com agua na boca
(Edgard Scandurra) - 1988 Ouco um grito Estou calado Voce me complica Balanco a boca Tanta farsa, tanto roubo, Que (??) tomar Coca Cola Tiro Yankee para